Pamela & Antônio

Noiva: “A partir daí, foram muitas histórias que nos fazem ter borboletas na barriga até hoje. Sempre fomos parceiros, apoiando um ao outro no trabalho e em tudo mais. Ao longo do caminho, descobrimos muitas coisas em comum: amigos, viagens, gostos parecidos, coisas que nos aproximaram muito. Também discutimos bastante, e quem não o fez? Entendemos que para seguir adiante precisaríamos conversar bastante, construir nosso relacionamento em base forte, regar nossa plantinha diariamente, olhar para a metade cheia do copo e várias outras frases que fazem sentido nessas horas, principalmente quando se trata de duas pessoas diferentes querendo trilhar um mesmo caminho”

Noivo: “Nossas mães já estavam falando sobre a cor de seus vestidos. Não teve como não sentir a pressão”

Noiva: “Pois é, foi em Novembro que tudo parecia estar certo demais para um noivado acontecer. No carro, sem dar nenhum aviso prévio, o Antônio falou sobre olharmos alianças. Eu fiquei em choque, foram alguns minutos de silêncio. Ele ficou bravo com a minha reação. Sinceramente eu estava feliz e não sabia o que dizer. Ficamos alguns dias sem tocar no assunto, até que naturalmente, em passeios, começamos a olhar alianças nas vitrines das lojas e fazer planos”

Os dias seguintes antecederiam as festas de final de ano, não tínhamos tempo a perder. Em duas semanas fechamos fotografia, filmagem, buffet, local do evento, decoração e vários outros pontos importantes que dependiam de contratos assinados. O mais legal nisso tudo é que todos os parceiros que queríamos para o evento estavam disponíveis na data que escolhemos, todos, sem exceção. Foi nesse período também que decidimos fazer algumas coisinhas personalizadas para o casamento, detalhes artesanais que nós mesmos faríamos. 

 Tivemos uma equipe de organização impecável que conseguiu captar a essência dos noivos. Nosso desejo era que tudo fosse simples e especial, que fosse colorido, que a natureza fizesse parte e principalmente, que todos se sentissem a vontade naquele momento único. Para isso, escolhemos um tecido rústico, floral, que seria o ponto de partida para a decoração. O tecido foi usado nas mesas, no convite, nos guardanapos, lembrancinhas, etc. Para que isso fosse possível, envolvemos várias pessoas na confecção.”

Montamos grupos de mensagem com madrinhas, padrinhos, pais e os demais envolvidos, todos foram contando sua história, nos inspirando e aconselhando nesse período. Cada um que passou pelo nosso caminho,
além de se surpreender com a velocidade das mudanças, nos deram palavras de carinho e amor. Jamais nos esqueceremos do quanto fizeram diferença para que tudo fosse tão maravilhoso. 

 Ao final de Fevereiro o casamento estava praticamente pronto, somente alguns detalhes foram sendo finalizados como o Jeep amarelo do Antonio e o Cadillac vermelho da Pamela. Um casamento diferente merecia uma entrada diferente.
Os dias foram passando e sem querer já era véspera do casamento, foi um dia de bastante ansiedade. Até a noite de sexta feira, várias ferramentas de previsão do tempo indicavam uma possível chuva para o dia seguinte. Nós batemos o pé, parecia que nada podia mudar os planos de Deus para aquele momento; e se tivesse que ser, os planos Dele coincidiriam com os nossos: um dia de céu azul, por do sol colorido e lua prateada”

A cerimônia se passou e com ela o sol foi colorindo o céu de laranja, rosa, lilás e de repente aquele presente aconteceu e nós nem podíamos acreditar como tudo estava tão lindo. E assim foi até o final da festa. Dançamos a dança dos noivos, comemos uma comida quentinha e saborosa, nos deliciamos com doces caseiros feitos por pessoas mais que especiais, rimos muito com as histórias que foram contadas no palco sobre as nossas trapalhadas, tiramos muitas fotos e ao final, fomos os últimos a ir embora. Sim, nosso grande dia passou rápido, hoje ficamos com as lembranças, com os momentos, com as pessoas e com uma saudade enorme daquele que foi um dos dias mais especiais de nossas vidas.”