CasamentoJéssica & Pietro

por Redação
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Foto: Gustavo Franco
A Jéssica conheceu o Pietro em 2008 em um show do ex namorado dela. Como ela diz, a vida tem dessas! Na mesma semana os dois se adicionaram no msn e conversavam ocasionalmente. Em 2009 os namoros acabaram e eles se encontraram algumas vezes em shows (já podemos notar que o gosto musical combina, né?), mas sempre se tratando como bons amigos, sem nunca imaginar terem algo a mais algum dia. A Jéssica nos contou melhor essa história super fofa que termina em um casamento incrível e super rock’n roll:

Noiva: “No início do ano seguinte, ele foi morar em Santa Catarina pra jogar profissionalmente num time de futebol da região. Lembro dele reclamar que na cidade não tinham meninas com quem ele pudesse ficar, hahaha. Em novembro de 2010, lembro que ele veio pra São Paulo passar o fim de ano com a família e nós nos encontramos algumas vezes em barzinhos. Até então, nenhum sentimento rolou. 
Logo no início de 2011, ele fez duas festas de despedida na casa dele, antes de voltar pro Sul. Na primeira, eu passei dos limites com a bebida – apenas porque a mãe dele é polonesa de sangue e fígado fortes e resolveu fazer pro pessoal diversos drinks, então sim, it was her fault hahah – e eu acabei tendo que dormir na casa dele. Lembro de acordar no meio da noite na cama dele (com um balde do lado) e enxergar ele dormindo no chão, foi engraçado. No dia seguinte, ele foi me levar até o metrô mais próximo da minha casa, e aí SIM, no caminho pra casa e no momento da nossa despedida, foi que eu senti algo por ele pela primeira vez. Não sei, foi aquela sensação estranha, de querer apenas que o tempo pare e que a pessoa fique ali abraçada com você.
Na semana seguinte, fui novamente pra casa dele curtir mais uma festa de despedida. Nesse dia eu já estava mais na minha, mais reservada, e obviamente sem conseguir olhar pra bebida alguma. No fim da festa, subimos pro quarto dele, junto com um amigo nosso da época, e ficamos na cama dele ouvindo música. 1, 2 , 3 músicas e um beijo. Só me lembro disso”. 
  
1, 2 , 3 músicas e um beijo. Só me lembro disso
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Foto: Gustavo Franco
Noiva:Foi rápido, foi intenso e a gente queria mais, mas na manhã seguinte tudo o que a gente conseguia fazer era olhar pra cara um do outro de um jeito meio sem graça e se evitar. Mas isso não durou muito, à tarde ele já me convidou pra sentar ao lado dele na cama e ficamos ali, conversando por horas. No dia seguinte, já marcamos um cinema, e lembro de ser a coisa MAIS ESTRANHA do mundo andar de mãos dadas com ele. Estranha apenas até o momento dele ter que me levar novamente pra casa e se despedir de verdade, antes de ir pro Sul; porque aí, nesse momento, tudo o que eu realmente queria é que ele nunca mais soltasse das minhas mãos. 


Em questão de um mês, ele já tinha decidido que voltaria a morar em São Paulo, já que seguir carreira no futebol estava muito difícil. E voltou. Começamos a namorar e daí pra frente foram incontáveis momentos bons. E ruins, claro. Ficamos cada vez mais próximos. Decidimos fazer o mesmo curso na Faculdade e durante 4 anos estudamos juntos na mesma sala. Foi uma das melhores experiências da minha vida. 

Eu jurava que iria morrer sem casar ou ter filhos, simplesmente porque eu não tinha a menor vontade de fazer isso, mas a gente muda, né? E em 2014 nós começamos a mencionar isso em alguns momentos, mas sempre em tom de brincadeira. 

Em agosto do mesmo ano, fomos pra Curitiba ver a Final Tour de uma das nossas bandas preferidas, Anberlin. A Banda de abertura foi a Fresno – com quem o Pietro, que tem um certo contato com alguns integrantes da banda há anos, bolou o plano de me pedir em casamento dentro do camarim, ao final do show. E aí que planos nem sempre saem como o planejado e quando eu percebi, durante uma das músicas que as bandas cantavam junto, o vocalista soltou “Vem Pietro Pirani, vem casar aqui no palco meu”. Fiquei paralisada durante uns bons segundos até ser arrastada pelo futuro noivo ao palco. Foi a coisa mais linda da minha vida, ser pedida em casamento pelo homem da minha vida – com direito a receber aliança dele ajoelhado e tudo – e ser “casada” pelo meu vocalista preferido“. 
"O vocalista soltou: Vem Pietro Pirani, vem casar aqui no palco, meu!"
Noiva:Após isso, veio um longo período de dúvidas sobre como conseguiríamos fazer uma celebração, já que não tínhamos dinheiro e não queríamos começar uma nova vida cheios de dívidas. E só tivemos essa certeza por volta de Março de 2015, quando o pai do Pietro disse que conseguiria nos dar uma ajuda com os gastos da cerimônia. Dali pra frente, foi só correria. Passei dias e mais dias olhando todos os blogs de casamento existentes na face da Terra e salvando centenas de referências. Descobri durante essas pesquisas o tipo de decoração que eu queria, mas descobri também que eu não poderia pagar pelos decoradores que faziam trabalhos personalizados, e eu preferia morrer a ter uma decoração padronizada. Queria que tudo aquilo tivesse a nossa cara. E teve. 


Fizemos absolutamente tudo, lousas, garrafinhas pintadas e muitos enfeites. Além disso, fui até um local que alugava objetos de decoração e escolhi alguns itens que tinham tudo a ver conosco. Um dia antes do casamento, ficamos das 8h da manhã até às 23h decorando o local do evento. Tive pessoas da nossa família incríveis do nosso lado, nos ajudando em cada detalhe, até super tarde da noite. 

No grande dia, acordei exausta, mas fui com uma sensação de dever cumprido que nem sei explicar. Ficou tudo extremamente lindo. Ficamos super orgulhosos pelo nosso trabalho e muito felizes pelos fornecedores, principalmente pelo {fornecedor:604}, que eu já conhecia há anos pela internet e que se mostrou um profissional/amigo incrível 🙂” 
O casamento ficou lindo! Inclusive, vocês já devem ter visto a foto do Pietro aqui nas melhores reações do noivo. Confira e inspire-se:
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