Casamento Na Vínicola{Letícia & Luciano}
por Redação
Casamento na igreja e festa na vínicola! Assim foi o dia da celebração do amor de Letícia & Luciano. Os engenheiros enviaram a sua história para o site da Mariée e não poderíamos deixar de compartilhar com as nossas leitoras! Com todo o carinho, o casal contou tudo para a gente! Vem se emocionar!

Casamento…
“Muito já se falou sobre casamento e muito se pensa que sabe, mas o fato é que, seguramente, nós o subestimamos.”
“Quando Luciano e eu decidimos casar, depois de 9 anos juntos de uma relação muito saudável e engrandecedora para os dois, pensamos que o casamento seria “apenas” uma comemoração.”
“Mas sabíamos as surpresas que nos aguardavam durante o período do noivado, em 21 de abril de 2016, ao casamento, em 21 de outubro de 2017.”

“O casamento é um rito de passagem, talvez dos mais tradicionais, para vários povos e religiões. Não acreditamos, no entanto, que seja esse o motivo pelo qual tantas pessoas fiquem envolvidas e emocionadas em torno de um “sim”.

“O casamento é essa festa do amor – entre pais, filhos, irmãos, amigos, tios, primos, vizinhos, que fazem parte da construção do amor de um casal.”

“No período de preparação do casamento, uma frase nos marcou muito, resumindo o que já pensávamos sobre essa celebração:
“(…)
porque casar não começa quando se casa
porque casar não começa quando se casa
Casamento é quando a parceria é tão boa
que não importa roupa, não precisa bolo
que não importa roupa, não precisa bolo
pode ser no padre, no banco ou no juiz
porque o sim mora dentro da felicidade dos dias
Casar é ser feliz sozinho, mas preferir junto
Por isso a festa!”
(Mário Rezende)

“Nesse pensamento, nos preparamos para viver não somente um dia, mas sim para vivermos e valorizarmos o amor um pelo outro, o amor próprio e o amor por aqueles que são parte de cada um de nós dois, e de nós dois como casais.”
“O dia do casamento foi leve e feliz, porque muita felicidade já tinha se construído até ali!”

“Lu e eu somos engenheiros. Escolhemos tudo com o coração, mas sem deixar de avaliar com bastante cuidado o custo-benefício de cada escolha.”
“Nessa balança, avaliávamos também o que valia a pena contratar e o que valia a pena colocar a mão de verdade (acreditamos que o DIY nem sempre é a opção mais inteligente – financeiramente e emocionalmente).”
“O sonho é sempre mais caro, como disse sabiamente nosso fotógrafo em uma das nossas primeiras conversas.”
“A realidade, se vivida de coração, é mais linda que qualquer sonho. Por isso, nos preocupamos mais com realizar do que sonhar! “

“Quando conhecemos a bucólica igreja Santos Anjos, bem do ladinho da Vinícola Perini (na divisa das cidades de Caxias do Sul e Farroupilha, na Serra Gaúcha), ainda antes de noivarmos, começamos inconscientemente a planejar o casamento.”
“Apesar de a cerimônia e a recepção serem bem próximas, disponibilizamos transporte (em grande estilo) entre os dois locais para dar mais conforto aos convidados e para evitar contratempos em caso de chuva ou frio.”
“A primavera na Serra Gaúcha é uma caixinha de surpresas climáticas! O ônibus antigo foi cortesia de um tio e foi um sucesso à parte!”

“A Lê escolheu o vestido muito cedo, mais de um ano antes do casamento! Acompanhando o trabalho de um amigo especial, em uma das coleções, identificou o que seria seu vestido de noiva: um vestido de linho e renda, simples e orgânico, que se encaixava direitinho com a proposta do casamento.”
A decoração

“Queríamos a decoração muito simples e com o mínimo de flores possível. Escolhemos mesas rústicas compridas com trilhos verdes e velas, além de guirlandas verdes suspensas.”

“Usamos muito eucalipto, fresco e aromático, que também veio da chácara da família da Lê e de familiares.”



As famílias do Lu e da Lê tem um valor em comum: café e bolo. Isso não podia faltar no casamento!
“Por isso, substituímos a mesa de doces por uma mesa de bolos: todos caseiros, feitos pelos noivos, pelas mães, por tias, irmãs, pela cerimonialista e pela chef do buffet. Incrementamos a mesa com grostoli (tradicional da região) e biscoitos coloniais, feitos pelas tias maternas da Lê.”
“A mesa foi decorada com peças de crochê do enxoval de casamento de uma tia querida e com peças em crochê e feltro feitas pela mãe e irmã da Lê!”
“Essa mesa foi um trabalho coletivo e cheia de significados e de amor: nossos fotógrafos são de Rolante, RS, que é a capital nacional da cuca, logo, eles trouxeram cuca também.”


“Nosso videomaker é de Nova Petrópolis, RS, onde tem uma fábrica de alfajores artesanais chamada Mukli – ele nos apresentou o lugar e acabamos colocando alfajores na mesa também. A Mukli é de uma família de uruguaios.”

Lembrancinhas
“Já no começo do ano de 2017, preparamos as lembrancinhas para os convidados.”
“Como o casamento seria em uma vinícola e a família da Lê mantém uma chácara no interior da cidade com parreiral, aproveitamos a safra da uva para preparar geleias para os convidados. Esse lugar era dos avós paternos da Lê, e foi onde fizemos nosso ensaio pré-casamento em abril.”

Bebida, por favor!
“Contratamos um bar de cafés especiais para ornar com os bolos e optamos por montar a cafeteria e o bar (de bebidas) juntos, em torno da pista de dança, criando um grande lounge.
No bar, tivemos outra tradição de família: as cachacinhas, também chamadas de canha por aqui, curtidas com frutas. As cachaças são feitas por um tio da Lê, e eventualmente a família se reúne para saboreá-las. Esse tio tem um apelido da juventude que é “Lobão”.
Por esse motivo, surgiu uma tradição no casamento: cada cachacinha virada, devia ser seguida de um uivo – o som mais ouvido da noite, diga-se de passagem!”

“Queríamos uma recepção e jantar descontraídos, no entanto, fazer as refeições juntos é uma questão bastante tradicional na região. Sendo assim, recebemos os convidados com uma mesa de antepastos e coquetel volante, seguido de um prato servido na mesa.”
“Como os convidados circulariam bastante antes de sentar, na chegada, cada convidado recebia uma tag com o nome e o número da mesa e um recado individual escrito à mão por nós, para que pudesse sentar-se à mesa no momento que quisesse.”
As dicas dos noivos
“Aproveitem cada dia da organização do casamento. Tomem café com a cerimonialista, visitem o fotógrafo, compartilhem planos com os padrinhos, façam despedidas de solteiro, ouçam histórias de outros casamentos da família… Construam histórias que irão durar além do dia do casório, afinal de contas, a vida continua!”

“Fizemos first look n
a igreja onde nos casaríamos duas horas depois. Foi uma experiência emocionante e íntima, complementada com a feliz coincidência de os músicos estarem passando o som na igreja no mesmo momento.”
a igreja onde nos casaríamos duas horas depois. Foi uma experiência emocionante e íntima, complementada com a feliz coincidência de os músicos estarem passando o som na igreja no mesmo momento.”
“Nós fizemos site de casamento e o usamos para contar histórias, compartilhar planos e agradecer. Recebemos muitas mensagens de carinho e os convidados se envolveram bastante!”
O registro de casamento
“Se puderem, escolham a modalidade documentário de vídeo, especialmente se estiverem envolvidos com a organização geral do casamento… É um registro lindo!”
“A fotografia é a arte da presença”, dizia Gabriel Orozco.
“ Os registros em foto e vídeo só fazem sentido se o momento foi vivido intensamente… só dessa forma, cada registro vai ser um verdadeiro gatilho para a memória, trazendo toda a magia desse dia que é maravilhoso!”
Letícia & Luciano, obrigada por contar cada palavra para nós! Desejamos muitas felicidades!