CasamentoManuela & Rômulo

por Redação

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A Manu e o Rômulo sabiam exatamente o que não queriam para o seu grande dia, uma coisa que pode arruinar qualquer casamento e transformar sonho em pesadelo: o stress! Desde o início eles fizeram todas as escolhas visando na liberdade e tranquilidade que teriam no grande dia. O local escolhido? A casa dos pais da noiva! A expressão: “tá em casa” nunca foi tão bem aplicada – sem regras de terceiros, eles puderam fazer tudo exatamente como queriam. E, sabe aquele ditado “a simplicidade é o grau máximo de sofisticação”? Pois bem, esse casamento é a prova disso. O resultado foi um lindo, elegante e moderno casamento, com muita luz e amor. O fundo com os prédios e as luzes da cidade deram um ar urbano e sofisticado lindíssimo. As fotos ficaram por conta da equipe incrível da Dois mais Um Fotografia <3

A Manu nos contou todos os detalhes. Enquanto você lê os primeiros passos desse casamento lindo, confira também as fotos maravilhosas dos ensaios pré-wedding que o casal fez:

NoivaEu e o Rômulo queríamos que nosso casamento fosse íntimo, despretensioso e agradável, não só para os convidados, mas para nós também. Sabemos da quantidade de estresse e angústia que podem estar envolvidas na organização de um casamento e da quantidade de relatos em que os noivos não lembram de nada, não aproveitaram nada, correndo de um lado pro outro cumprindo protocolos e vontades de terceiros, e a gente decidiu desde o começo que o nosso não seria assim. Pra evitar os estresses desnecessários, tentamos manter tudo o mais perto de casa possível. Tudo que pudesse ser feito pelas nossas mãos, seria feito. O que precisasse ser terceirizado, procuramos por pessoas da família ou amigos com negócios relacionados que pudessem nos ajudar. Não contratei cerimonialista nem decoradora. Resolvi que eu ia dispor do tempo pra realizar nosso sonho de nos mantermos simples. Decidimos a data, 2 semanas depois do meu aniversário, o que nos dava 8 meses para os preparativos, e o local: a casa dos meus pais. Muitas pessoas acharam diferente a escolha do local, já que daria menos trabaho simplesmente alugar um salão, mas a gente não queria por nada desse mundo o estresse de regras alheias, paga rolha, pode isso, não pode aquilo. Fazer na casa dos meus pais nos garantia a liberdade e o desprendimento de fazer o que bem entendessemos.

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A Manu nos contou que a primeira coisa que ela fechou para o casamento foi o vestido, em um atelier que sempre atendeu sua mãe. Ela sabia exatamente como queria e tudo fluiu muito tranquilamente.

Noiva: “O vestido está guardado, branco e lindo, ficou bem como eu imaginava, e se alguma futura noivinha da família quiser reaproveitá-lo, ele estará a disposição. Não fiz nenhum segundo orçamento nem procurei mais, porque estava tranquila e segura, em boas mãos.

Em seguida, fomos atrás da fotografia. Depois de duas decepções com fotógrafos locais com os quais eu mantinha relação amigável por conta da minha empresa, fui atrás de gente que partilhasse meus ideais. Descobri a Dois mais Um fotografia, e foi um contato muito bacana desde o começo. Somos meio tímidos e desajeitados, e sabíamos que nosso fotógrafo precisava ser tranquilo e paciente. Acreditamos que a fotografia mais bonita é aquela que mistura o sentimento do momento com a visão do artista que a captura, e o Rodolfo foi perfeito”.

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Noiva: A decoração eu comecei a ver cedo, na floricultura perto de casa eu decidi as flores que ia usar e como montaria os arranjos. Juntei cerca de 100 vidros de conserva (toda a família ajudou guardando), e um por um, forrei com renda de guipir e por cima uma fita de gorgurão com um laço chanel, azul marinho ou rosa, que seria distribuído nas mesas, com as flores. Comprei xícaras de cafezinho, brancas, na Schmidt, em Pomerode, pra colocar velas dentro. Minha amiga e madrinha Nicole, casou há cerca de um ano, e tinha os porta velas que ela comprou para o próprio casamento e me emprestou o restante. A idéia é que as mesas ficassem rústicas e românticas. Minha madrinha de batismo tem uma floricultura, e me ajudou a comprar as flores na distribuidora de flores da região, a Floranda, o que me garantiu um preço muito mais acessível nas flores do que com qualquer decoradora.

Comecei a ver aluguel das mesas e cadeiras, e aí tivemos algumas surpresas. As mesas de madeira que na minha mente fariam parte do meu casamento não estavam disponíveis para alugar em lugar nenhum. Apenas mesas de ferro ou de plástico. Meu pai tem o hábito de comprar madeiras de demolição de casas antigas e tem um marceneiro que trabalha com ele, muito habilidoso, e prontamente ele se responsabilizou em fazer as mesas. Foram feitas 7 mesas de 3m de comprimento, para 12 pessoas, e mais 3 mesas redondas enormes, também para 12 pessoas, feitas de madeira de demolição, com acabamento em verniz, aplicado por um dos meus tios mais queridos, o tio César. Ficaram lindas de chorar. Pedi a ele também que me fizesse 12 bancos de 4 lugares, para a cerimonia, pintados de branco. Ele fez os bancos e eu me encarreguei das almofadas de futon, feitas na minha empresa, Popi Alexandre, utilizando tecido offwhite e azul marinho, e como recheio retalhos e sobras de tecido.

Claro que toalhas para essas dimensões de mesas também seriam um desafio, sem falar na dó que deu de esconder aquela madeira tão bonita. Resolvi por usar jogos americanos rústicos. Eu e minha sogra fomos a uma loja perto da minha empresa, onde escolhemos algodão cru e um tecido acquablock pra acabamento, fizemos o molde, cortamos bem retinho com a cortadeira a disco, e as costureiras da Popi fizeram a gentileza de montar os 100 joguinhos americanos. Os guardanapos eu já tinha escolhido o tecido, floral azul marinho, cortei e finalizei também. Para os porta guardanapos, comprei gorgurão largo em pérola e um saco com meias pérolas, 2 pistolas de cola quente e mãos a obra. Eu e minha cunhada Lu fomos enrolando e colando as pérolas, finalizando os porta-guardanapos (tudo isso enquanto tomávamos cerveja artesanal e nos divertíamos conversando e sonhando com o dia). Para o restante, louças, taças, talheres, fui no Buffet Dujuon, reservei tudo o que eu precisaria, para buscar na véspera.

O jantar foi de inspiração mediterrânea, feito por um vizinho italiano, chef Vincenzo, que é dono de um bistrô siciliano na rua da casa dos meus pais. Combinamos que de entrada seriam servidos nas mesas pães diversos com patês e caponata, junto com um buffet de frios. Fora isso o menu volante com tartare de atum e risoto ao funghi e no buffet principal, massas, cuzcuz marroquino e carré de cordeiro. Fizemos a prova 2 meses antes do casamento, estava tudo perfeito! Para sobremesas, pedi brigadeiros gourmet da boutique do Pão de Ló, que também são muito profissionais e de confiança e me trataram com muito jeito desde o primeiro contato. O bolo também foi encomendado com eles, um naked delicioso de 3 andares. Os bem casados foram feitos com a mesma pessoa que fez no casamento da minha irmã Juliana, e na minha opinião, os melhores bem casados do mundo. A Juli encomendou pra mim, e trouxe no dia do casamento.

Minha irmã Aline me deu de presente os espumantes da festa, sei que ela fez muita pesquisa e no dia tínhamos espumante brut e moscatel Nero, que foram perfeitos! A cerveja ficou de responsabilidade do irmão do Rômulo, que fez a receita artesanal no sítio da família, especialmente para o evento. Meu pai comprou whisky e o restante das bebidas. Para música, conversei com Rafael Salvador, que já tinha tocado na nossa loja em Balneário várias vezes, por quem temos muito carinho. Ele combinou tudo, a cerimônia, o dj, a festa, tudo seria por conta dele e sua equipe. Para celebrar a união, um amigo da família que é pastor foi convidado, e aceitou com muito gosto.

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Noiva: Na semana do casamento as ajudas vieram de todos os lugares e tudo correu sem grandes intercorrências, As tendas chegaram e foram armadas, eu comprei 50 metros de tecido voil pérola, busquei as flores na floricultura. Dois dias antes, já estávamos com tudo lá e os trabalhos começaram. Minha mãe ajudou o tempo todo, assim como minha sogra e cunhada. Fizemos de tudo, colocamos as mesas nos lugares, as cadeiras, penduramos os voil nas tendas. A Marion Neubauer, prima do meu falecido sogro, chegou para ajudar com os arranjos. Fizemos os arranjos por dois dias e sobraram flores, porque eu exagerei na quantidade! No fim, faltaram vasos, eu aluguei alguns no Buffet Dujuon e minha mãe comprou outros, minha irmã trouxe alguns de casa e tudo que encontramos na casa dos meus pais que pudesse servir para decoração foi utilizado.

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Noiva: Pintei até garrafas de cerveja longneck com tinta spray opaca branca, para usarmos na decoração. Mostrei pra Marion como eu queria o meu bouquet, e ela reproduziu com perfeição. Logo cedo na véspera do casamento, o irmão do Rômulo e sua esposa, Cleber e Luana, chegaram no local para ajudar em tudo que fosse necessário. O Cleber e o Rômulo instalaram a iluminação, um varal de lâmpadas incandescentes instaladas em série, que o Rômulo passou duas semanas montando, todos os dias, depois do trabalho. A noite a maior parte dos padrinhos já haviam chegado, e a festa já começou.

Os últimos preparativos foram feitos, já regados com a cerveja artesanal do Cleber, num clima de muita amizade e ajuda. Na véspera, praticamente já estava tudo organizado, e o que faltava fazer no dia já estava combinado. No dia do casamento, eu não pude ajudar muito, minha mãe, meu pai e minhas madrinhas fizeram tudo que precisava ser feito, com auxílio da Marion, que até de cerimonialista quebrou um galho. As meninas da boutique do Pão de Ló, os músicos, o celebrante, os fotógrafos, o chef, o maitre e a equipe de garçons, todo mundo foi chegando e fazendo seu trabalho. A vantagem de trabalhar com gente conhecida é que você consegue relaxar, sabendo que vai dar tudo certo pois você escolheu as pessoas certas.

Quem não estava no andar de cima se arrumando, estava lá embaixo auxiliando em tudo. Sempre tinha alguém comigo, na sala que separamos para as madrinhas, conversando, tomando espumante, me fazendo companhia. O dia da noiva, tão famoso por ser cheio de frescura e doze horas, foi do jeito que eu queria: com minhas irmãs e minhas melhores amigas, sem protocolos. O vestido chegou trazido pelo Manoel e o Pablo do atelier, que fizeram questão de me vestir e garantir que tudo estaria perfeito. O vestido tinha uma cauda que soltava, para que eu ficasse mais livre, além do véu, que eles também ajudaram a colocar.

Eles jantaram conosco e ficaram até que a festa mesmo começou, quando a barra do meu vestido já estava escura, o véu e a cauda retirados, com certeza com a sensação de trabalho bem feito. Quando desci para a cerimônia é que percebi o quanto tudo tinha ficado tão bonito e natural, e o quanto foi maravilhoso poder fazer a festa bem do nosso jeito, com a ajuda de quem nos ama. O casamento foi solto, tranquilo, com as luzes da cidade ao fundo da festa. A decoração estava simples e delicada, exatamente como eu sabia que seria.

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Noiva: “O mais importante pra mim, é que as pessoas estavam felizes, alegres e confortáveis (inclusive eu e meu noivo). Tivemos tempo de conversar com calma com nossos amigos, demos risada, aproveitamos a festa. O ambiente intimista e o clima da decoração, parece que deixou todo mundo à vontade. E nós estávamos em casa! Sentimos o gosto da comida (que estava espetacular), provamos o bolo e os doces, dançamos muito e aproveitamos cada segundo. Não mudaria nada, e faria tudo de novo! Muitos dos nossos amigos dormiram na casa dos meus pais também, então de manhã teve café da manhã com bolo de casamento, com direito a primeira dança dos noivos de pijama e muitas outras coisas maravilhosas. Foi o fim de semana perfeito”. 

Lindos! Felicidades! 

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