CasamentoKeila & Vitor

por Redação

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O casamento de hoje foi ao ar livre, cheio de flores, com uma energia positiva que faz nossos olhos se iluminarem ao ver. Quase não temos palavras pra descrever a beleza do amor da Keila e do Vitor, que fica clarissímo nas fotografias. Mas, tudo bem, porque a noiva nos enviou um depoimento tão, mas tão maravilhoso que não precisamos falar mais nada. <3

Noiva: No ano em que eu nasci ele chegava ao Brasil. Viva, Peru! Crescemos no mesmo bairro e estudamos no mesmo colégio. Mas enquanto ele vendia CD e alugava fita VHS em uma loja famosa da região, eu ia até lá para ouvir MMMbop – o hit dos meus grandes ídolos, os Hanson! Anos depois, ele terminou a faculdade, enquanto eu tinha 15 anos e implorava para o meu pai me deixar ir à balada. A diferença de idade, de seis anos, causou o distanciamento necessário para que cada um seguisse a sua vida, amadurecendo e aprendendo com cada escolha.

Anos depois, finalmente nos encontramos! “O amor bateu à minha porta”, diz o Lindinho. Eu bati mesmo! Foi quando encontrei a vaga de emprego que há tanto tempo buscava e descobri que a empresa ficava pertinho da minha casa. E quem estava procurando um novo funcionário? O meu amor! 

Noiva: Uma semana depois de bater na porta abençoada, fui contratada. Logo nos primeiros dias nos encontramos em uma feira de negócios. Ele estava à vontade, no território dele, enquanto eu vivia a prova de fogo do início em um novo emprego. Andando pelos corredores do pavilhão, conversamos sobre a empresa, as viagens que ele fazia a trabalho, as revistas que carregava nessas viagens, até que…

– Eu já comprei uma mala da Kippling por 9 dólares.

– Sério?! Onde?

– No Vietnam.

– Vietnam? Você já foi ao Vietnam? 0_0

Assim começou a conversa sobre um dos temas que amamos: viagens! Tagerelamos bastante sobre viagem naquela tarde. Na volta para casa, ele me deu carona, e o assunto foi outra paixão compartilhada: música.

– Amo música, amo cantar!

– Eu também.

<3

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Noiva: E as coincidências não pararam por aí. Descobrimos que morávamos lado a lado (vizinhos de prédio), tínhamos amigos em comum, gostávamos de determinadas bandas… Enfim, afinidades que nos faziam conversar por horas. Nossa história poderia ter se resumido às coincidências, não fosse aquela sensação de que valia a pena arriscar. E valeu! Valeu muito, valeu tudo!

Nosso primeiro encontro foi maravilhoso, inesquecível! Lembro-me da sensação de ansiedade enquanto o esperava na garagem do prédio e nada de ele aparecer. Uns dez minutos depois, eu crente que ele tinha me dado um balão, o sinal da TIM (zuado) volta a funcionar e, ao conversar com ele, percebo que ele estava em frente a outro prédio. Hahaha. A expectativa do primeiro beijo! E, depois, aquela sensação de encantamento e felicidade após ter perdido completamente o show da Lorena Mckenitt, ao qual fomos assistir. Nós estávamos lá o tempo todo, só não paramos de nos beijar um minuto (rs). Perdemos o show, mas ganhamos um ao outro! E os dias que seguiram foram de reencontros. Eram noites que passavam voando, deixando aquela vontade de quero mais, mais e mais.

Quando ainda era a “mãe da minha amiga do trabalho” (fiquei amiga da minha cunhada, que também trabalhava na empresa, e ela foi nosso cupido), a minha sogra me disse: “Quando é amor, tudo na nossa vida flui para que ele aconteça”. Essa frase me marcou muito, pois pouco tempo depois vivemos exatamente isso. Sem nos dar conta, já estávamos namorando. Depois, mais juntos do que separados, já vivíamos quase-casados.

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Noiva: Identificamos-nos e estranhamo-nos, nos alegramos, nos irritamos, por fim, vivemos. Desvendamos facetas de nós mesmos até então desconhecidas e nos conectamos com nossos “eus” que há muito tempo não encontravam espaço para florescer. Hoje cantamos e dançamos nossas próprias musiquinhas, criamos histórias, sonhamos e idealizamos o nosso futuro, mostrando a nós mesmos que para amadurecer não é preciso endurecer nem perder a ternura (rs). Tornamo-nos companheiros de aventuras! E quanto mais somos nós mesmos, mais felizes somos.

Apesar de sentir intensamente e acreditar que sou abençoada por Deus, também guardo a sensação de estar vivendo um verdadeiro encontro. Como aquele rio que começa bem estreitinho, pacato, na cidadezinha lá do interiorrrr, e vai crescendo, ganhando força, levando barro e pedra morro abaixo. Faz curva, faz beira e só para quando tem que parar: no mar. E desse encontro, dois se tornam um <3

Não há dúvidas, meu amorzinho, “só tinha de ser com você, havia de ser com você…”

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Lindo casal, linda história e desejamos muita felicidades!

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